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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Isso é um sequestro!





Passeando em terreno lunar!
Parte 06
Isso é um sequestro!




Por: Gustavo Pestana

A água estava numa temperatura ótima, o mergulho foi super agradável, mas era necessário voltar pra casa. Mônica e Eduardo pegaram a estrada pra retornar pro chalé. Eles pegaram a estrada da costa de Sidney. A vista era linda. O Sol tinha terminado de se pôr e a lua cheia surgia linda no horizonte. Eu nunca tinha visto a lua tão linda daquela forma. Mônica não percebia, mas a linda lua cheia aparecia algumas vezes quando ela ia à praia. Vocês precisam ver o reflexo da lua cheia no mar, algo lindo.
- Amor, que entardecer lindo! Olha como o luar se deita nas águas! É como se derramasse sobre elas feixes de diamantes!
- É... realmente perfeito!
- Contemplar a natureza com toda essa perfeição, me faz sempre acreditar no amor e na graça de um Deus criador!
- Verdade Ní!
- Toda essa beleza é de graça. Sem custo algum! É um privilégio poder contemplar esse presente de Deus.
- E pensar que tantas pessoas tentam lucrar com as belezas naturais!
- Verdade...
- Amor! – Eduardo fala com uma voz meio tremula.
- Oi Dú!
- Eu acho que aquele carro está nos seguindo!
- Então corre!
Eduardo acelera o máximo que pode e, cerca de vinte minutos depois, não percebe mais nenhum carro o seguindo. Eles entram no chalé, tomam banho e sentam-se para jantar. A janta estava maravilhosa. Um excelente prato feito de frutos do mar, acompanhado de uma deliciosa gelatina de uva coberta com leite condensado.
Eles retornam ao chalé e se preparam pra dormir. Eduardo começa a massagear os pés de Mônica. Enquanto ele massageava o pé de Mônica, era possível ouvir umas palavras bem baixinho.
- Amor eu não sinto as pernas esqueceu? O que você está fazendo ai?
- Eu sei que você não sente, mas pode sentir! Algum dia...
- Esqueça disso! Eu estou feliz assim!
- Você não acredita nessa possibilidade?
- Eu............
- Eu acredito Mônica e estava orando, para que alguém descobrisse uma forma de você voltar a andar!
- Amor, tem gente que anda e corre e não é feliz como eu sou! A felicidade é uma forma de ver a vida, de enxerga tudo ao seu redor! A felicidade é uma cidade móvel!
Eduardo para de massagear Mônica e deita ao lado dela e diz:
- Mônica!
- Oi, amor!
- Lembra que hoje tinha um carro nos seguindo?
- Lembro sim!
- Pois é, eu pensei que poderia ser um seqüestro!
- Deus me livre e guarde!
- Eu gostaria de lhe falar algo! - Mônica vira rapidamente na direção de Eduardo e diz:
- Fala logo, pois você sabe que eu sou muito curiosa!
- Eu já cometi um seqüestro uma vez! – Mônica fica parada sem saber o que falar e Eduardo continua falando – Eu relutei muito em cometer aquele seqüestro. Mas eu precisava muito fazer aquilo!
- Mas Eduardo eu não acredito que me casei com um criminoso! – Mônica fala com uma voz tremula, quase chorando e Eduardo Continua.
- Eu planejei tudo. Todos os detalhes daquela ação! – Eduardo falava com muita alegria e sobre aquele feito – Eu esperei um momento perfeito! Eu busquei conhecer o refém e, descobrir ele tinha se ferido há algum tempo, algo muito sério, então percebi que seria uma difícil tarefa. Eu percebi que se eu quisesse mesmo fazer aquela proeza, deveria dedicar meu tempo e ter plena convicção se eu queria fazer o sequestro. Até orei e pedi a Deus que me ajudasse!
- Misericórdia – Mônica diz em alto e bom som.
- E mais! Eu só libertei o refém quando me pagaram o valor que eu pedia. Tentaram até negociar comigo, com um valor, mais baixo, mas eu não aceitei.
- Que horrível!- Mônica nesse momento chorava – Eu não quero lhe ver mais Eduardo. Nunca mais! Você merece ser preso por um crime desse, seu psicopata!
- Eu amei aquela ação, – ele tinha prazer em contar tudo pra Mônica, dava medo ao ouvir aquelas palavras -, e mais, eu não queria libertar o refém, eu queria a recompensa junto com o refém. E tudo isso precisava respeitar uma condição.
- Qual?
- Que o refém concordasse de livre vontade que a recompensa era justa, pois se não fosse assim eu não o queria como refém! – Mônica olha para Eduardo sem entender nada e lhe pergunta:
- Você seqüestrou quem e qual era a recompensa?


- Eu seqüestrei o seu coração e como recompensa pedi o seu amor!




- Besta! Idiota! Sem graça! – Mônica deu vários tapas em Eduardo e depois disse: - Você é minha tempestade de amor, você apareceu na hora certa pra seqüestrar o meu coração e ainda bem que eu paguei o resgate! – Ela ri como uma adolescente apaixonada!





Noticia ruim voa! Noticia boa demora muito de chegar! Vocês não imaginam o que aconteceu na manhã do dia seguinte!



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3 comentários:

  1. rs Bonita a Historia do Sequestro... Parabéns
    alex.offshore@hotmail.com
    Face:http://www.facebook.com/media/set/?set=a.10150609248099057.473094.530379056&type=3#!/profile.php?id=530379056

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  2. Eu precisoo ler o restoo ! Eu estou muito curiosa, a história é lindaa !

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